Incêndios em Portugal

"Deem-me água": o difícil trabalho dos operacionais na Pampilhosa da Serra

Não há condições para meios aéreos e nem os carros lá chegam. Esta encosta até já tinha ardido, mas as chamas regressam e a estrada ficou cercada. Não é fácil 'matar' o incêndio que de Arganil chega, ao fim de uma semana, à Pampilhosa da Serra.

Diogo Torres

Rúben Antunes

Miguel Ângelo Marques

Hélder Vasconcelos

Paulo Fajardo

O incêndio com origem em Arganil continua a chegar novos concelhos. Depois do Fundão, chegou à Pampilhosa da Serra.

"Mete a mangueira atrás das tuas costas."

Não há condições para meios aéreos e nem os carros lá chegam. A encosta até já tinha ardido. As chamas regressam e a estrada fica cercada.

"Vejam lá se conseguem lá chegar."

Não é fácil matar o incêndio que de Arganil chega, ao fim de uma semana, à Pampilhosa da Serra.

Começou por passar perto das povoações de Meãs e Aradas. Ameaçou depois pequenas localidades, como Dornelas do Zêzere, Portela de Unhais, Póvoa da Raposeira, Seladinhas, Porta do Souto e Adurão.

Há corporações de bombeiros de todo o país.

A Cruz Vermelha instalou, entretanto, na Pampilhosa uma unidade de descanso, uma estrutura com operacionais em permanência e posto médico móvel para garantir condições de descanso, higiene, alimentação e recuperação física e psicológica aos que combatem o incêndio.

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