Moscovo diz que sanções adicionais por parte dos Estados Unidos ou da Europa não vão alterar o rumo da guerra na Ucrânia. Donald Trump admitiu aumentar as sanções contra a Rússia no rescaldo do ataque sem precedentes contra várias cidades ucranianas.
Nos escombros do edifício onde uma jovem mãe e o bebé de dois meses perderam a vida na madrugada de domingo, os serviços de emergência ucranianos encontraram mais um corpo.
O ataque com 810 drones de ataque e engodo e 13 mísseis balísticos lançado pela Rússia saturou as antiaéreas ucranianas, inclusive em Kiev, onde pela primeira vez desde o inicio da invasão foi atingido o principal edifício do Governo. Em Kiev, uma central térmica foi atingida e, num centro equestre, sete cavalos de competição foram mortos.
O enviado da União Europeia para as sanções deslocou-se a Washington.
Europa e os EUA estarão a tentar gizar um plano conjunto para enfraquecer a máquina de guerra de Vladimir Putin.
Em entrevista ao canal norte americano ABC, Zelensky afirmou que é preciso pressionar mais o líder russo e depois de Trump ter admitido para avançar para a segunda fase das sanções, o Presidente ucraniano apontou o dedo as quem contorna.
Trump ameaçou Putin noutras ocasiões, mas deixou sempre que os prazos se esgotassem sem consequências para Moscovo. Uma vez mais, admite avançar com mais sanções, porventura em articulação com países europeus.
Em reação a um eventual endurecimento sancionatório, o Kremlin disse esta segunda-feira que nenhuma sanção será alguma vez capaz de forçar a Rússia a mudar de rumo em relação à Ucrânia.