Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia garante que sanções adicionais dos EUA e da Europa não vão alterar o rumo da guerra

As declarações russas surgem depois de Donald Trump ter admitido avançar com mais sanções contra a Rússia, porventura em articulação com países europeus. 

Cristina Neves

Moscovo afirma que sanções adicionais por parte dos Estados Unidos da América ou da Europa não vão alterar o rumo da guerra na Ucrânia. É a resposta a Donald Trump, que admitiu novas penalizações depois do ataque sem precedentes contra várias cidades ucranianas.

Nos escombros do edifício onde uma jovem mãe e o bebé de dois meses perderam a vida na madrugada de domingo, os serviços de emergência ucranianos encontraram, esta segunda-feira, o corpo de um homem.

Sobe, assim, para cinco o número de vítimas mortais de um dos piores ataques à capital ucraniana.

O ataque aéreo russo envolveu 810 drones de ataque e engodo e 13 mísseis balísticos.

Uma ofensiva em massa, em várias regiões do país, que saturou as antiaéreas ucranianas, inclusive em Kiev, onde, pela primeira vez desde o início da invasão, foi atingido o principal edifício do governo.

Já na madrugada desta segunda-feira, pelos menos mais seis ucranianos perderam a vida em ataques russos.

A Força Aérea ucraniana afirma ter intercetado 112 dos 142 drones de ataque, mas 26 atingiram alvos civis, incluindo infraestruturas de energia.

EUA admitem avançar com mais sanções

Horas antes, Donald Trump admitia avançar com mais sanções contra a Rússia, porventura em articulação com países europeus.

Em reação a um eventual endurecimento sancionatório, o Kremlin afirmou já esta segunda-feira que nenhuma sanção será alguma vez capaz de forçar a Rússia a mudar de rumo em relação à Ucrânia.

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