As frentes dos incêndios que atingiram a Covilhã, o Fundão e Castelo Branco perderam intensidade no período da manhã, mas já deixaram marcas de destruição na paisagem. No Fundão, as chamas rodearam várias aldeias, queimaram casas devolutas e arrumos agrícolas.
"O fogo chegou aqui. Estive aqui com uma mangueira, mas vieram chamas muitos fortes, tive de fugir para este lado. As chamas grandes por causa destes eucaliptos... foi horrível (...)."
Foi uma das aldeias de Castelo Branco mais fustigadas pelo fogo.
"Já há 35 anos esta parte ardeu toda, mas nunca como agora."
Foram horas de angústia.
"Não tivemos aqui ninguém que nos ajudasse. Temos de agradecer ao nosso presidente da junta, ao sr. Tinalhas, ao Zé carteiro e aos populares. Morríamos todos."
Na aldeia vizinha, a de Partida, o fogo fez lembrar o último mais grave há dois anos, mas com uma diferença.
"Havia mais bombeiros do que há este ano. Ainda não vi nenhum a apagar o fogo."
As frentes dos incêndios que atingiram a Covilhã, o Fundão e Castelo Branco perderam intensidade no período da manhã, mas ainda preocupam.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco pede mais meios para combater as chamas.
Há que fazer contas aos prejuízos e esperar que o fogo se mantenha o mais longe possível.
Houve várias aldeias cercadas pelas chamas. Arderam casas devolutas e armazéns agrícolas. O rasto de destruição está em todo o lado.