A inalação do fumo dos incêndios pode ter um impacto prejudicial na saúde das pessoas mais vulneráveis. Os especialistas aconselham idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardiovasculares a abandonar as zonas de risco.
São vários os efeitos na saúde das populações vítimas de exposição prolongada ao fumo dos fogos florestais. Os incêndios afetam os sistemas respiratório e cardiovascular. Ao calor soma-se a inalação de fumos e a concentração de partículas no ar que podem ter consequências graves para a saúde das pessoas. Doentes com problemas respiratórios, cardiovasculares e os idosos são os mais vulneráveis.
A inalação de fumos pode destruir células que causam insuficiência respiratória. Uma situação que pode provocar o agravamento de doenças pré-existentes.
Os especialistas referem que grávidas e crianças também fazem parte dos grupos de risco.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda à população que não esteja exposta ao fumo, que permaneça dentro de casa com janelas e portas fechadas e, se possível, use ar condicionado em modo recirculação. Não devem ser usadas fontes de combustão como o gás ou lenha, e não devem ser realizadas atividades ao ar livre. Quem tiver de sair deve usar sempre uma máscara.