Facto Político

Pedro Frazão critica colegas de partido: "Não teria dito aquilo. É errado chamar aberração a um deputado"

O deputado do Chega vem ao Facto Político justificar os insultos dos colegas de bancada com os insultos que recebem do outro lado e revelar que vai ser candidato numa “Câmara importante” da Área Metropolitana de Lisboa. Olhamos ainda para a remodelação “poupadíssima” do governo e para o recente veto presidencial.

Diogo Teixeira Pereira

Pedro Frazão foi um dos deputados visados pela deputada Ana Sofia Antunes. Na SIC Notícias, a socialista acusou Frazão de ser um dos que profere insultos contra outros deputados, mas Frazão nega:

“Sou muito profícuo em fazer apartes no Parlamento, faz parte da dinâmica, mas os meus apartes são de acordo ou de desacordo com o que está a acontecer”, garante.

Admitindo que “Diva Ribeiro não foi feliz” e que, no lugar de Filipe Melo “não teria dito aquilo”, devolve as críticas aos deputados socialistas, garantindo que já foi insultado nomeadamente por Catarina Martins que o chamou “racista” quando o chega elegeu 12 parlamentares.

Sobre a proposta do PS para criar um quadro sancionatório para estes casos, admite estar “disponível para esse debate, mas tem de haver sanções para todos os lados”.

Autárquicas: “Vou ser candidato”

Com o candidato autárquico do Chega para Lisboa por revelar, Pedro Frazão deixa a garantia de que vai ser candidato a uma “câmara de muita importância nacional” e na Área Metropolitana de Lisboa. Não confirmando se será à sede de distrito, traça já o perfil do candidato à capital:

“Candidato a Lisboa tem de saber defender os Lisboetas daqueles que são os cancros da cidade: imigração descontrolada, insegurança atroz que faz com que as pessoas tenham medo de sair de casa”.

E deixa já uma promessa: extinguir a EMEL.

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