Desporto

Atletas com deficiência intelectual defrontam-se em Aveiro

Summer Games do Special Olympics realizam-se pela primeira vez em Portugal.

Catarina Lúcia Carvalho

Sérgio Campos

As delegações de cada país apresentaram-se à comunidade, exatamente como acontece nuns Jogos Olímpicos. Depois, em passo de corrida, e pelas mãos da atleta Rosa Mota, chegou a tocha olímpica.

Nos jogos já se ouviu o apito inicial. No primeiro de três dias destes Summer Games, em Aveiro, o basquetebol foi uma das modalidades.

Se os jogos paralímpicos são para atletas com limitações motoras, o Special Olympics acolhe os que têm deficiência intelectual.

Entre quarta e sexta-feira, Aveiro foi capital do desporto inclusivo. Mais de 350 atletas de oiyto países participaram na competição, em várias modalidades desportivas.

Algumas das equipas são formadas em instituições sociais que cuidam de pessoas com deficiência intelectual. Em campo, defrontam-se por níveis de dificuldade, adaptados às capacidades de cada jogador.

Sara, quase 40 anos. É filha de Luís Costa. A dificuldade intelectual que a acompanha não tem um nome específico. Traduz-se em vários obstáculos da vida diária, que Sara tenta superar também através do desporto.

Noutro ponto da cidade de Aveiro, o ténis de mesa já enchia de espírito olímpico, um pavilhão.

Cada competição entrega medalhas. Mas é a conquista pessoal dos atletas que deixa embargada a voz de quem os acompanha.

Os Summer Games voltam a Portugal em 2030. Até lá, os atletas do Special Olympics vão participar em várias competições internacionais, sempre a vestir a camisola de Portugal.

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