Ainda as portas do centro estavam fechadas e já dezenas de pessoas esperavam para serem atendidas. Algumas vieram do sul do país, tendo feito quase 300 quilómetros para tratarem do processo de regularização de residência.
Chegam à AIMA com horas de antecedência porque estão dependentes dos transportes públicos.
"Eu vim aqui acompanhar a minha amiga. viemos de Loulé, no Algarve. O autocarro chegou a Sete Rios às 06:00, é o único autocarro a esta hora para a gente chegar aqui às 08:30 porque o próximo só chegaria lá para as 09:30. Viemos cedo para acompanhar os horários", conta uma das pessoas que esperava na fila.
A espera é longa, sobretudo se faltar documentação; os atestados de antecedentes criminais e o comprovativo de morada são as falhas mais recorrentes.
Todos os documentos devem ser inseridos previamente no sistema, mas há quem não consiga fazê-lo. Neste caso, podem submeter a documentação com a ajuda de coordenadores do centro, um processo que demora mais tempo e que faz aumentar as filas de espera.