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Justiça impôs à AIMA 17 mil agendamentos de reuniões com imigrantes

A partir de outubro serão abertas mais vagas para processos de reagrupamento familiar. A AIMA pretende acelerar a integração dos imigrantes regularizados numa altura em que a justiça já impôs 17 mil agendamentos de reuniões com imigrantes.

Elsa Gonçalves

Os atrasos nos agendamentos e nos pedidos de resposta reconhecidos pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) já resultaram em condenações.

“E a AIMA é sempre condenada, pois é óbvio que está em atraso e, portanto, só tem de conformar e executar a sentença. Neste momento já temos executado mais de 17 mil”, diz Pedro Portugal Gaspar, presidente AIMA

Desde 2018 o número de imigrantes mais do que duplicou e a instituição tem como desafio resolver em 9 meses os 400 mil processos. 

“ A AIMA por si, na sua capacidade de atendimento é cerca de mil atendimentos por dia, a estrutura de missão estará neste momento a atingir mais ou menos 800 por dia. Isto rapidamente, a AIMA e a estrutura de missão, vamos estar a chegar aos 2 mil atendimentos diários e depois ultrapassar porque depois ainda vamos alargar com outros postos”,  explica Pedro Portugal Gaspar.

A AIMA assume que é fundamental a integração dos imigrantes a partir de outubro serão abertas mais vagas para processos de reagrupamento familiar. O reagrupamento reivindicado por associações de imigrantes é relevante na integração bem como a língua. 

Em Portugal calcula-se que residam 1 milhão e 44 mil estrangeiros. 

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