As ruas de Bruxelas voltaram a encher-se com milhares de manifestantes em apoio à Palestina e contra a ofensiva militar israelita em Gaza.
A contestação à atuação de Israel faz eco noutras capitais europeias.
Em Londres, o protesto mais recente centrou-se na defesa do grupo Ação Palestina, que foi considerado ilegal pelas autoridades britânicas.
Na capital do Reino Unido, o fim de semana começou com um protesto com centenas de pessoas à porta do Parlamento britânico, em Westminster.
A Polícia Metropolitana de Londres anunciou que foram detidas 400 pessoas. A ordem era de que qualquer pessoa que apoiasse o movimento Ação Palestina seria detido.
Uma marcha de apoio à Palestina juntou 20 mil pessoas também em Londres.
Ao mesmo tempo, gritaram outras milhares de pessoas pelo fim da ofensiva militar israelita em Gaza na capital da Irlanda do Norte e da Escócia.
Este domingo, as ruas da capital Belga encheram-se com uma multidão vestida de vermelho, uma contestação a Benjamin Netanyahu, mas sobretudo um alerta aos líderes europeus.
O Red Line for Gaza já tinha percorrido Bruxelas a 15 de junho, onde juntou mais de 110 mil pessoas.
É a 11.ª manifestação em solidariedade com o povo palestiniano e o fim da ofensiva militar em Gaza. Um caminho até às instituições europeias para pressionar o Governo belga e os restantes líderes europeus. Os manifestantes pedem o fim do envio de armas a Israel.
A Alemanha, Portugal, Espanha e França já o fizeram, mas é alertada a urgência em chegar a um consenso para que aconteça por parte de todos os países da União Europeia.