Guerra no Médio Oriente

Flotilha humanitária com portugueses já chegou à Tunísia

Flotilha vai realizar uma paragem para recolher mais ajuda e fazer reparações.

SIC Notícias

Os barcos da flotilha de ajuda humanitária a Gaza já chegaram à Tunísia, onde vão realizar uma paragem para recolher mais ajuda e fazer reparações.

"Estamos ao largo da costa da Tunísia. Vamos chegar à capital, Tunes, dentro de talvez pouco mais de uma hora. Vamos essencialmente fazer uma paragem com vários navios da flotilha para reabastecer de água e de provisões, para recolher mais ajuda humanitária e para fazer pequenas reparações que, entretanto, percebemos que são necessárias, por causa das condições que enfrentámos ao longo do troço da viagem", disse, este domingo, o ativista português Miguel Duarte à Lusa.

O ativista explicou que a delegação que saiu de Espanha ainda não se cruzou com as embarcações italianas e que o plano é se encontrarem "em mar alto".

"O caminho é: saímos de Barcelona e encontramo-nos com a parte da flotilha que está na Tunísia; depois saímos todos juntos e encontramo-nos com a parte quem vem de Itália, dentro de uns dias; depois saímos todos juntos, de novo, e vamos ter com a parte da Grécia; e depois chegamos a Gaza", indicou.

Flotilha não tem data prevista para chegada a Gaza

À Lusa, Miguel Duarte indicou que não é fácil prever a chegada da flotilha a Gaza, que estava inicialmente agendada para meados de setembro.

"Sempre que há problemas técnicos num navio é suficiente para atrasar a flotilha inteira. Então é difícil prever [a chegada], mas o plano, que originalmente era chegar a meados de setembro, agora terá um atraso de uns poucos dias", realçou.

Miguel Duarte também lamentou a presença de drones a sobrevoar as embarcações que partiram de Barcelona, na semana passada.

"Tivemos uma visita de drones de vigilância que sobrevoaram os vários barcos (...) a seguir à saída de Barcelona, que é uma estratégia de intimidação e só podemos esperar mais dessas tentativas até à chegada a Gaza", referiu, acrescentando que tem havido alguns contratempos devido a problemas técnicos, mas "são sempre coisas pequenas que dão para resolver".

Com Lusa

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