Confirmada a tragédia, investigam-se agora as causas da implosão do submarino Titan que matou os cinco ocupantes. O aparelho turístico foi esmagado pela brutal pressão a quase quatro quilómetros de profundidade, provocando a morte imediata dos tripulantes.
A implosão catastrófica terá acontecido logo no primeiro dia da descida até aos cerca de 3800 metros, onde repousa o casco do transatlântico Titanic, naufragado há mais de 100 anos.
Uma deficiência estrutural do Titan não terá resistido à enorme pressão da água a que o submarino estava sujeito no fundo do mar. Basta pensar que o Titanic repousa a uma profundidade onde a pressão é de 6000 psi - a unidade de medida da pressão -, ou seja, 400 vezes mais do que à superfície, cujo valor é de 14,7 psi. Em milésimos de segundo, o submarino foi esmagado.
Ocupantes terão morrido instantaneamente
Através de animação computorizada, é possível perceber de que forma a estrutura de um submarino maior que o Titan é afetada pela força da pressão da água quando há uma falha no equipamento que regula a pressão no interior do aparelho que se desintegra literalmente em mil pedaços.
O casco começa por se retorcer antes de implodir e matar todos a bordo de forma praticamente imediata.
Corpos não deverão ser encontrados
Quanto à recuperação dos corpos, a Guarda Costeira norte americana já disse ser muito difícil que isso possa acontecer. A violência do esmagamento do Titan, a profundidade a que se encontrava, bem como o facto do acidente ter ocorrido há vários dias condicionam essa eventual recuperação dos corpos das vítimas.
Já a recuperação dos destroços é, não só possível, como útil que aconteça para que se possa perceber as reais causas do acidente.