Depois de ter feito o discurso de abertura da assembleia da ONU na terça-feira, Lula tem esta quarta-feira dois encontros importantes com o presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder ucraniano, Volodomyr Zelensky.
A reunião bilateral com Biden é considerada pelo governo brasileiro como uma das duas principais agendas de Lula da Silva em Nova Iorque, juntamente com o discurso desta última terça-feira, na abertura da Assembleia-Geral da ONU.
Depois de um encontro particular, os dois presidentes lançaram uma iniciativa conjunta para combater a precarização do mercado de trabalho, como as novas relações entre empregados de empresas por aplicativos.
Participaram representantes de centrais sindicais do Brasil e dos Estados Unidos. Pauta importante para Lula, do partido dos trabalhadores, com histórico de líder sindical.
Também para Joe Biden, num momento de grandes greves trabalhistas nos Estados Unidos, é o segundo encontro entre o presidente norte americano e o brasileiro, que mostraram sintonia também em vários pontos dos discursos desta última terça na ONU, com exceção da guerra na Ucrânia.
Os Estados Unidos, aliados do governo de Zelensky, fornecem armamentos para o conflito. Já o governo brasileiro tem sido cobrado por uma posição mais critica à Rússia, e defendido a necessidade de encontrar um caminho para a negociação de um cessar fogo na Ucrânia, país que busca apoio no chamado sul global, onde o Brasil exerce um papel de liderança.
Na terça-feira, Lula da Silva durante uma entrevista, tentou minimizar a expectativa para este primeiro encontro com o presidente da Ucrânia. A reunião entre Lula e Zelensky deve encerrar uma sequência de quase nove meses de desencontros entre os dois presidentes.