Economia

Número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou mais de 30%

O número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou mais de 30%, até julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2024. Lisboa e Vale do Tejo e o Norte são as regiões mais afetadas.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Margarida Bento Campos

Desde 2022 que o número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos está a aumentar. Até julho deste ano tinham sido afetados 4.688, o equivalente a mais 30,3% do que em igual período do ano passado.

Se comparada com 2023, esta percentagem sobe para mais do dobro.

Os dados mais recentes da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho revelam também que os despedimentos coletivos comunicados pelas empresas à tutela aumentaram 13,3% até julho, face a igual período de 2024. Somados são 332.

Alegando redução de pessoal, mais de 50% destes casos são de pequenas empresas e microempresas, que se concentram sobretudo nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e no Norte do país.

As indústrias transformadoras e as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares são as atividades com maior número de colaboradores dispensados.

Os despedimentos aumentam e os que trabalham a partir de casa também. O INE revela, por exemplo, que cerca de metade dos licenciados exerce a atividade em regime de teletrabalho. Nesta altura, são já mais de um milhão os que optam pelo trabalho remoto.

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