Guerra Rússia-Ucrânia

Ataque a Odessa: catedral ortodoxa património da UNESCO ficou destruída

A UNESCO condenou o ataque e Zelenksy afirma "não haver desculpa para a maldade russa". Número de vítimas mortais na sequência do ataque subiu.

SIC Notícias

Um ataque russo a Odessa fez dois mortos e destruiu a catedral ortodoxa da cidade, classificada pela UNESCO. A Ucrânia descreve este bombardeamento como um crime de guerra.

Haverá retaliação, garante a Ucrânia. Numa reação partilhada no Twitter, Volodomyr Zelensky fala num ataque com "mísseis contra cidades pacíficas, contra edifícios residenciais, uma catedral”.

“Não pode haver desculpa para a maldade russa", escreve.

Segundo as autoridades ucranianas, 19 mísseis foram disparados. Moscovo justifica o ataque, afirmando que objetivo era atingir locais onde se preparavam atentados à Rússia.

A Ucrânia diz que a catedral está destruída. As imagens mostram os destroços do maior templo ortodoxo da cidade. Datado de 1809, esta igreja era património classificado pela UNESCO. A organização também condenou o ataque.

Os mísseis destruíram também edifícios residenciais na cidade portuária. A Amnistia Internacional descreve este ataque como um contínuo desrespeito pela vida dos civis.

Duas pessoas morreram, 22 ficaram feridas, entre elas, quatro crianças. Inicialmente, o governador de Odessa avançou que tinha morrido um civil, mas o balanço final de vítimas poderá ainda aumentar.

Putin recebe Lukashenko em São Petersburgo

Na cidade de São Petersburgo, o Presidente russo, Vladimir putin, recebeu o amigo e Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukasehnko.

Putin aproveitou o encontro – o primeiro desde que Lukashenko serviu de intermediário para travar a revolução do Grupo Wagner – para afirmar que a contraofensiva ucraniana foi “um fracasso”.

A contraofensiva ucraniana começou o mês passado. Os serviços de inteligência do Reino Unido e dos Estados Unidos dizem que não houve falhanço. E que a operação militar de defesa foi preparada para durar meses.

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