Depois do Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal terem reconhecido o Estado da Palestina, França dá também este passo diplomático na Assembleia Geral das Nações Unidas. O primeiro-ministro israelita diz que o gesto não serve para nada.
As movimentações diplomáticas dos últimos dias deixam o Governo de Telavive mais isolado, mas na Faixa de Gaza a ofensiva do exercito israelita prossegue, indiferente à pressão internacional.
Na Cisjordânia, a expansão dos colonatos israelitas e a anexação defendida pela ala mais radical do Governo fazem temer pela viabilidade de estado palestiniano de pleno direito.
Nos últimos meses, multiplicaram-se as ameaças, as demolições e as mortes.
O primeiro-ministro israelita diz que o reconhecimento do Estado palestiniano é uma manobra de propaganda sem efeitos práticos, mas Benjamin Netanyahu está cada vez mais pressionado.
Mais de 30 anos depois dos Acordos de Oslo, em que se projetou um futuro com israelitas e palestinianos a viver lado a lado em paz, em Israel, na Cisjordânia, e sobretudo em Gaza, a realidade não poderia estar mais distante desse objetivo.