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Bola de Ouro: Dembélé eleito o melhor jogador do mundo

Os vencedores da Bola de Ouro feminina e masculina da época 2024/2025 foram conhecidos, esta segunda-feira, numa cerimónia em Paris. Há dois internacionais portugueses entre os 10 melhores do mundo.

Dembélé
Benoit Tessier

SIC Notícias

Ousmane Dembélé é o novo Bola de Ouro. O internacional francês conquistou o troféu de melhor jogador do mundo, superando Lamine Yamal e Vitinha, que voltou a colocar Portugal no pódio do famoso prémio da France Football.

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“A Bola de Ouro não era um objetivo”

“O que acabei de viver é excecional. Não tenho palavras. Foi um ano incrível com o PSG. Muita coisa aconteceu durante a minha carreira. É incrível que seja o Ronaldinho, uma lenda do futebol, a dar-me este prémio”, diz Dembélé, admitindo que “a Bola de Ouro não era um objetivo na carreira”.

Esta foi a primeira nomeação do internacional francês para a Bola de Ouro. E só precisou de uma para vencê-la. O camisola 10, que despontou para o futebol como extremo mas renasceu a fazer de ‘falso 9’ no PSG, é um exemplo de superação.

De ‘flop’ à melhor do mundo

Dembélé começou a carreira sénior no Rennes, clube pelo qual foi eleito jogador jovem do ano em França. Em 2016 era um dos mais cobiçados do futebol mundial e acabou contratado pelo Borussia Dortmund, por 35 milhões de euros.

Um ano na Alemanha chegou para convencer o Barcelona a pagar 105 milhões pelo seu passe - até hoje a terceira transferência mais cara de sempre. A equipa da Catalunha apostava em Dembélé, na altura com 20 anos, para ser o substituto de Neymar, que acabara de sair para o PSG.

Não correu bem a experiência no Barcelona. Após seis temporadas marcadas por lesões e inconsistência, o clube vendeu-o por 50 milhões de euros ao PSG. Foi quando tudo começou a mudar para o futebolista, que fez em 2024/2025 a melhor temporada da carreira.

No total, Dembélé assinalou 36 golos e 13 assistências, conquistando a Taça de França, a Supertaça e a Liga dos Campeões. Mas para o seu treinador, Luis Enrique, a forma como defendeu na final da Champions seria suficiente para justificar a conquista da Bola de Ouro.

“Quero agradecer ao PSG, que veio atrás de mim em 2023, ao presidente, a todo o clube. Nasser é como um pai para mim. Também quero agradecer a toda a equipa técnica, que foi excepcional, ao Luis Enrique, que também é como um pai para mim. Quero agradecer aos meus companheiros de equipa, ganhámos praticamente tudo", afirmou o jogador, que se emocionou durante o discurso.

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