A medida entrou em vigor em Março para facilitar a vida dos utentes e reduzir a pressão nos centros de saúde. Nestes 6 meses, no total, foram emitidos 1,8 milhões de certificados de incapacidade temporária para o trabalho.
Desses, 124 mil foram produzidos nas urgências dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), do setor privado e do social, evitando deslocações dos pacientes aos centros de saúde. Mesmo com esta possibilidade, no mesmo período, os médicos de família continuaram a ser os que mais baixas passaram.Ao todo, emitiram 1 milhão e meio de certificados, o que equivale a 80% do total.
Nas Urgências do Serviço Nacional de Saúde, apenas os doentes graves podem obter a baixa, com exceção das grávidas, por exemplo. O novo regulamento permite ainda que, para justificar ausências ao trabalho até três dias, o paciente recorra a uma ferramenta digital e solicite uma autodeclaração de doença.
Esta modalidade, acessível apenas desde maio, já registou cerca de 570 mil pedidos, através da linha SNS 24. Além de facilitar a vida do doente, a medida pode contribuir, ainda, para a redução de atritos entre médicos de família e dos hospitais, caso tenham opiniões divergentes sobre o mesmo processo.