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Despesas com baixas médicas quase duplicaram em 7 anos

O cerco aperta-se em torno das baixas médicas, uma despesa que aumentou cerca de 89% entre 2016 e 2023, e as previsões apontam para novo crescimento em 2024.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Tomás Pires

As previsões do Ministério das Finanças para as baixas médicas apontam para uma despesa com baixas médicas de 1,1 mil milhões de euros já em 2026. Este ano, o valor deverá fixar-se nos 972 milhões de euros, o que abrangerá quase 16% da população ativa que desconta para a Segurança Social.

De 2016 a 2023, houve um aumento de 89%, tendo passado de 453 milhões de euros para 882 milhões de euros.

Mas não apenas a falta de saúde dos utentes que está a contribuir para este retrato. António Luz Pereira, da Associação Portuguesa de Medicina Geral Familiar, apontou, à SIC, que a falta de médicos e de profissionais de saúde e as elevadas listas de espera também são alguns dos fatores.

Médicos de família: atraso nos concursos agrava situação dos utentes

Condições adversas que exigem medidas urgentes e investimento do Governo, tanto para munir a saúde dos recursos necessários como para sensibilizar a população para a necessidade de ter hábitos mais saudáveis.

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