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Baixas médicas dos polícias: investigação da IGAS ainda sem conclusões (quatro meses depois)

Ainda não há conclusões na investigação aos pedidos de baixa dos agentes da PSP que resultaram no adiamento de três jogos de futebol. A IGAS adianta que o processo continua em instrução.

Joaquim Ferreira

Susana Bastos

Miguel Castro

Há quase quatro meses, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde avançou com uma investigação às baixas de agentes da PSP que recusaram fazer o policiamento em três jogos de futebol. Passado este tempo, a IGAS diz - numa resposta enviada à SIC - que ainda não existem conclusões.

A IGAS adianta que o processo continua em instrução.

Sob suspeita estão 95 baixas médicas pedidas por agentes numa altura em que estavam no auge os protestos das forças de segurança e três jogos de futebol tiveram mesmo de ser adiados por falta de policiamento.

No primeiro fim de semana de fevereiro, o adiamento mais mediático foi o Famalicão-Sporting. Confrontos entre adeptos que aguardavam autorização para entrar no estádio causaram seis feridos. Algumas horas depois, vários agentes foram vistos no hospital de S. João, no Porto, para aí obterem a baixa médica.

No dia seguinte, a 4 de fevereiro, foram adiados outros dois jogos, desta vez da II Liga, pelo mesmo motivo.

Os profissionais que assinaram estas baixas poderão ter de responder por violações de natureza disciplinar, deontológica e até criminal.

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