Há quase quatro meses, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde avançou com uma investigação às baixas de agentes da PSP que recusaram fazer o policiamento em três jogos de futebol. Passado este tempo, a IGAS diz - numa resposta enviada à SIC - que ainda não existem conclusões.
A IGAS adianta que o processo continua em instrução.
Sob suspeita estão 95 baixas médicas pedidas por agentes numa altura em que estavam no auge os protestos das forças de segurança e três jogos de futebol tiveram mesmo de ser adiados por falta de policiamento.
No primeiro fim de semana de fevereiro, o adiamento mais mediático foi o Famalicão-Sporting. Confrontos entre adeptos que aguardavam autorização para entrar no estádio causaram seis feridos. Algumas horas depois, vários agentes foram vistos no hospital de S. João, no Porto, para aí obterem a baixa médica.
No dia seguinte, a 4 de fevereiro, foram adiados outros dois jogos, desta vez da II Liga, pelo mesmo motivo.
Os profissionais que assinaram estas baixas poderão ter de responder por violações de natureza disciplinar, deontológica e até criminal.