Munições infinitas, tanques atacados e explosões de granadas. As Forças Armadas dos Países Baixos estão a investir cada vez mais em simuladores e realidade virtual para preparar os soldados. Utilizar granadas virtualmente é muito mais barato do que disparar munições reais. Além disso, a realidade virtual permite treinar muitas situações de combate em pouco tempo e menos espaço.
Os soldados são equipados com um colete que regista todos os movimentos e um headset de realidade virtual. Bastam alguns cliques para experimentar uma nova situação de combate.
"Na realidade não se pode mover uma parede rapidamente, mas em realidade virtual mudam-se espaços e opositores em poucos segundos. Desta forma, o treino é muito mais dinâmico e criativo."
A partir de 2027, as forças armadas neerlandesas terão novamente um batalhão de tanques, com 46 Leopard-2. Parte do treino vai ser realizada nestes simuladores. Para o sargento van Donkelaar, a tecnologia trouxe muitas vantagens, mas ainda não é igual à realidade.
"Temos mais munições, munições infinitas, mas não é possível copiar o cheiro, a cor e a sensação do combate. Isso só na vida real."