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A campanha secreta da Rússia contra os países da NATO

Os ciberataques e as campanhas de desinformação com origem na Rússia aumentaram desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. A NATO está a atualizar a estratégia para controlar e impedir a chamada guerra híbrida.

SIC Notícias

James Appathurai lidera a equipa que responde a esta nova forma de guerra. “O que é novidade é o aumento dos planos de sabotagem e conspirações de homicídio, incêndios criminosos e danos nas infraestruturas.”

O vice-secretário-geral adjunto da NATO diz que estes ataques têm potencial para causar "um número substancial de vítimas". Em entrevista à Sky News, James Appathurai destacou a necessidade de os aliados serem mais claros entre si e com Moscovo sobre o nível de hostilidades na zona cinzenta.

“Estamos numa situação de acomodação. Estamos a ver agora o que seria totalmente inaceitável há cinco anos, mas habituámo-nos a um pouco mais, depois mais um pouco. E isso é muito perigoso.”

A guerra híbrida combina operações militares convencionais com táticas não convencionais, visando desestabilizar e enfraquecer os adversários sem desencadear uma guerra aberta. Será que todos os aliados da NATO levam a ameaça a sério?

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