Em Braga, o PS liderou o município 37 anos, perdeu-o em 2013 para o PSD e não mais o conquistou. Desta vez o candidato é um antigo secretário de estado do PS, António Braga, que também terá o apoio do PAN.
Ao mesmo tempo que elogiou a escolha do partido, que, homem que, como ele, também foi secretário de estado das comunidades, José Luís Carneiro aproveitou os microfones para fazer um balanço dos primeiros 100 dias do governo de Luís Montenegro.
“São cem dias de um fracasso completo das políticas que tinha assumido para Portugal. É um falhanço grave na área da saúde e da habitação. Morreram 11 pessoas no seguimento das falhas que ocorreram depois da greve do INEM e o Governo culpou toda a gente, deste motorista até ao assistente operacional, aos assistentes técnicos, mas a Ministra da Saúde é que não assumiu as duas responsabilidades. Tivemos os incêndios no verão, viram alguém assumir as suas responsabilidades? Viram um Governo em férias e em festa enquanto o povo estava a sofrer”, disse José Luís Carneiro.
PSD tem maioria em Pombal desde 2021
Por falar em festa, mas esta sem o sofrimento do povo. Pedro Pimpão, o presidente recandidato que, há quatro anos, venceu a câmara com mais de 60% dos votos foi um dos rei da festa. Almoço farto, numa terra onde a vitória do PSD é praticamente certa.
Ainda assim, Hugo Soares elegeu o Chega como adversário, mesmo que há 4 anos o partido tenha tido pouco mais do que 3% dos votos. “Quando olhamos para as listas do Chega por todo o território nacional, são poucos aqueles que são candidatos e conhecem nem sequer o número de freguesias que os concelhos têm. Não são de cá, vêm aqui emprestados para poderem ser candidatos e nós temos de dizer não aos oportunistas políticos”.
“Nós aqui no PSD não servimos só para derrotar a extrema-direita em Portugal”, concluiu Hugo Soares que disse que o PSD serve para baixar impostos, aumentar pensionistas e controlar a imigração. E foi um novo piscar de olhos ao eleitorado de Ventura.