Num país cada vez mais divídido, a morte violenta de Charlie Kirk poderá representar o início de um ciclo ainda mais conturbado. O governador do Utah, o republicano Spencer Cox, tem tentado ser uma voz apaziguadora e diz acreditar que a América pode mudar para melhor.
Nos últimos dias, foram criados grupos exclusivamente dedicados a expor as identidades e os locais de trabalho de pessoas que escreveram textos menos elogiosos sobre o legado do ativista e multiplicaram-se os despedimentos de autores de comentários considerados ofensivos ou jocosos sobre o homicídio Kirk, um fervoroso defensor da liberdade de expressão.
As cerimónia fúnebres vão realizar-se no dia 21 de setembro, num estádio do Arizona, onde Donald Trump prometeu estar presente.
Com a morte de Charlie Kirk, o presidente perde uma das pontes para as gerações mais novas. Kirk tinha mais de cinco milhões de seguidores nas redes sociais e era uma presença assídua em debates nas universidades.
O principal suspeito, Tyler Robinson de 22 anos, não terá confessado o crime e não estará a colaborar com as autoridades que procuram ainda provas, eventuais cúmplices e motivações para o crime.
O suspeito vivia a cerca de quatro horas da Universidade onde Charlie Kirk participava numa sessão de perguntas e respostas com estudantes quando foi atingido mortalmente com um único tiro.