Portugal, Espanha e outros países da Europa foram afetados, esta segunda-feira, por um um corte generalizado no abastecimento elétrico nunca antes visto. O apagão registou-se às 11:30 e provocou o caos sobretudo na Península Ibérica com voos cancelados, açambarcamento de produtos nos supermercados e uma corrida louca aos postos de combustível e multibancos.
A região de Lisboa foi uma das mais afetadas no país com a ligação à rede elétrica a ser retomada apenas ao final do dia e de forma gradual.
"Foi o dia mais difícil que tive como presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) por falta de informação", começa por dizer Carlos Moedas, em entrevista à SIC Notícias.
"Houve um trabalho de campo, em que estivemos reunidos desde a manhã no Centro de Operações em Monsanto, com todas as entidades, para resolver os problemas", frisa o autarca.
Autarca pede que se evitem deslocações desnecessárias
Carlos Moedas considera que é cedo pensar que, na manhã desta terça-feira, tudo já tenha regressado à normalidade. Dessa forma apela aos lisboetas para que evitem deslocações desnecessárias durante esse período.
"Penso que amanhã de manhã ainda estaremos numa situação em que a cidade está a voltar à normalidade e, por isso, peço calma e serenidade."
Questionado sobre a abertura das escolas, Carlos Moedas remeteu a decisão para os agrupamentos escolares.
"Vivemos algo que nunca tínhamos vivido. A luz está a ser reposta muito devagar para não haver mais problemas. A cidade está a voltar à normalidade. Peço calma, serenidade e evitar algumas deslocações", afirmou.