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Apagão obrigou o comércio a funcionar às escuras e a recorrer à calculadora

Milhões de portugueses tiveram que improvisar neste dia de vida interrompida devido ao apagão em todo o território nacional.

SIC Notícias

Uma vez informada do apagão, a cabeleireira da Póvoa de Santa Iria não deixou as clientes de cabeça por arranjar.

Como atender clientes numa farmácia de Vialonga, onde estão armazenados medicamentos? Juntam-se receitas e raciona-se a quantidade de vezes que é preciso abrir a porta do frigorífico.

No talho, os quilos de carne aguentam um dia sem frio, mas o problema é que os clientes não apareceram.

Em Portalegre, correu-se à última gota de combustível, e com dinheiro em mão, sem multibanco, pediam-se 40 euros por viatura para racionar combustível.

Nos restaurantes, estavam vazios, tal como nos cafés, onde a bica ficou para outra altura. No final, nas pastelarias, ainda havia bolos, mas a conta teve de ser feita na calculadora antiga, pois ele há coisas que convém manter por perto, como dinheiro vivo, para não fazer número na fila de espera.

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