Em duas malas de viagem cheias, depois de meia hora na fila, levaram os alimentos que conseguiram comprar. Pão, água, leite. Numa primeira reação, centenas de pessoas procuraram este supermercado no Porto. Durante o horário de funcionamento, todas as caixas estiveram abertas para responder à elevada procura.
E as prateleiras de vários supermercados foram ficando vazias. Também na zona da Grande Lisboa, os carrinhos de compras iam carregados. As filas estendiam-se pelos corredores e os produtos começaram a esgotar.
Um pouco por todo o país, a corrida aos supermercados começou assim que foi percetível que a energia ia faltar por um período indeterminado. Mas muitas lojas optaram por encerrar.
E quem procurou alternativas em grandes superfícies comerciais também não encontrou. Num país às escuras, o UBBO e o Vasco da Gama, atipicamente, fecharam portas.