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Faltam recursos na educação inclusiva, conclui inquérito da Fenprof

A Federação Nacional de Professores veio confirmar uma realidade que tem vindo a ganhar destaque nas escolas. Perante a falta de recursos, muitos encarregados de educação optam por opções no privado, mas nem todos as podem pagar. A jornalista Diana Pinheiro explica as conclusão do inquérito da Fenprof.

Diana Pinheiro

O número de alunos com necessidades educativas específicas está a aumentar em Portugal. A Federação Nacional de Professores (Fenprof) fez um inquérito, durante o primeiro período letivo, em mais de 310 agrupamentos.

Foram detetados perto de 157 mil alunos com estas necessidades. Destes 8,2% têm medidas adicionais e seletivas que complementam as aprendizagens dentro da sala de aulas.

Também na Educação Especial há falta de professores e uma classe envelhecida. O problema da carência de recursos afeta quase 80% dos agrupamentos. Faltam técnicos especializados, assistentes operacionais e materiais para tornar a escola pública verdadeiramente inclusiva.

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