O número de alunos com necessidades educativas específicas está a aumentar em Portugal. A Federação Nacional de Professores (Fenprof) fez um inquérito, durante o primeiro período letivo, em mais de 310 agrupamentos.
Foram detetados perto de 157 mil alunos com estas necessidades. Destes 8,2% têm medidas adicionais e seletivas que complementam as aprendizagens dentro da sala de aulas.
Também na Educação Especial há falta de professores e uma classe envelhecida. O problema da carência de recursos afeta quase 80% dos agrupamentos. Faltam técnicos especializados, assistentes operacionais e materiais para tornar a escola pública verdadeiramente inclusiva.