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Diretores escolares fazem balanço positivo do ano, mas alertam para problemas que persistem

Termina esta sexta-feira, para milhares de alunos, o ano letivo. Nas escolas, os problemas mais sentidos estiveram relacionados com as tecnologias e com a falta de professores. 

Kathleen Araújo

Com o ano letivo a terminar, a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas faz um balanço positivo, mas alerta que ainda há problemas por resolver. Filinto Lima relembra que continuam a faltar professores.

O fim do ano letivo é um momento de alívio para os alunos que vão de férias, mas também para os sindicatos de professores, que finalmente alcançaram um acordo com o Governo.

“Nos próximos anos, os 6 anos, 6 meses e 23 dias – que eram, por justiça, dos professores - serão devolvidos aos docentes. E isso, de facto, trouxe calma aos professores, que, no passado, de 15 em 15 dias, iam a Lisboa a manifestações”, nota o presidente da associação de diretores escolares.

Sem novas greves, mas com problemas antigos. A falta de professores, por exemplo, continua a ser uma falha por resolver. E, esta sexta-feira, o Governo apresentou um programa para tentar combater essa mesma realidade.

Os “kits digitais” atribuídos aos alunos foram outro aspeto com nota negativa, neste ano letivo. As falhas prenderam-se com a falta de equipamentos e avaria de vários computadores.

“É preciso construir o edifício digital das escolas pela raiz”, sublinha Filinto Lima, que pede que todos os alunos tenham acesso aos “kits”, além uma rede de Wi-Fi fiável em todas as escolas.

A expectativa é que todos estes problemas sejam resolvidos no próximo ano letivo e que o Ministério da Educação consiga atrair mais jovens para a carreira de docente.

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