O PS deixa ao próximo Governo contas públicas equilibradas, mas a Saúde e a Educação com falhas. A herança que vai cair nas mãos do próximo executivo tem duas faces.
A economia portuguesa fechou o ano passado a crescer 2,3%. Um aumento superior ao da zona euro, que ficou pelos 0,5%.
O país teve o maior excedente orçamental da história: 4,33 mil milhões de euros.
O emprego esteve perto dos máximos. Em 2022, a taxa de desemprego desceu até aos 6%. Há 21 anos que Portugal não registava níveis tão baixos.
Mas oposição não entende assim.
Dizem que os serviços públicos têm falhado. Mas o governo de António Costa garante ter feito dos maiores investimentos de sempre na Saúde e na Educação.
De acordo com o INE. na classificação da despesa pública por funções, em 2020, a função de proteção social concentrou 38,2% do total, seguida da Saúde e dos serviços gerais das administrações públicas.
Para o futuro, o PS previa um crescimento económico de 2% em 2028, um saldo orçamental equilibrado e a dívida pública a cair para os 80%.
Além de previsões macroeconómicas otimistas o PS também tinha desejos e uma certeza: “os portugueses continuarão a fazer de cada ano novo um ano melhor”, disse António Costa.