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"A espera da morte é pior que a própria morte": população de Kharkiv vive em clima de incerteza

Um ano e meio depois de ter sido reconquistada pelos ucranianos, a aldeia de Tsupivka continua por reconstruir. A reportagem numa aldeia a nove quilómetros da fronteira com a Rússia é da correspondente da SIC na Ucrânia.

Iryna Shev

Com a situação instável na região de Kharkiv, a população que vive nas povoações fronteiriças mostra-se assustada com a nova ofensiva russa. Dizem que têm medo porque sabem o que pode acontecer. A zona já esteve sob ocupação russa em 2022.

Um ano e meio depois de ter sido reconquistada pelos ucranianos, a aldeia de Tsupivka continua por reconstruir. As povoações fronteiriças vivem em constante clima de incerteza.

Num balde devem estar cerca de 25 quilos de fragmentos de projétil. Fragmentos que Svitlana e o marido acabaram por apanhar no território da casa deles e também nos terrenos vizinhos.

"A espera da morte é pior que a própria morte. As pessoas estão assustadas porque nós percebemos o que pode acontecer. Têm sobretudo receio de ataques com bombas guiadas KAB, que causam grande destruição", afirmou a ucraniana.

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