Os países da NATO rejeitam a proposta francesa de enviar tropas para a Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia propõe antes usar os bens russos congelados para comprar armas e enviar para os ucranianos. Entretanto, há mais uma digressão diplomática de Volodymir Zelensky e mais avanços militares russos.
No leste da Ucrânia as forças de Moscovo reivindicaram já a conquista de mais duas povoações.
A poucos quilómetros destas duas conquistas mas nos arredores de Avdiivka, de onde se retiraram já a semana passada, as tropas ucranianas acusam Moscovo de ataques maciços e de bombardeamentos indiscriminados para conquistar território.
Oitenta mil soldados russos, dizem analistas internacionais de segurança, estarão atualmente destacados no Donbass.
Donetsk, uma das capitais do Donbass, voltou esta quarta-feira a ser outro dos alvos dos intensos bombardeamentos russos.
O Presidente ucraniano está na Albânia para pedir munições e mais apoio ao esforço de guerra contra a Rússia.
Numa conferência que junta os líderes do sudeste da Europa e dos Balcãs, uma região tradicionalmente mais próxima das posições do Kremlin, Zelensky deixou já um alerta internacional.
“Acho que todos nós temos de nos preparar. Para quê? Para sermos fortes. Preparamo-nos para a guerra ou para a paz. Não é isso que está em causa. Não é isso que está em causa. Temos de nos preparar para os próximos passos de Vladimir Putin”, apela Volodymir Zelensky.
Em solo europeu, a discussão sobre a guerra da Ucrânia continua ainda marcada pela proposta francesa de enviar tropas para combater a Rússia.
Depois de os países da NAT rejeitarem o plano de Paris, a presidente da Comissão Europeia contrapropôs reforçar a indústria da Defesa.
Ursula Von Der Leyen justificou o uso dos ativos russos atualmente congelados para tornar a Europa e a Ucrânia lugares mais seguros.