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Enquanto a Rússia devolve seis crianças raptadas, Putin nega a hostilidade russa no mundo

O momento do dia aconteceu na embaixada do Qatar onde, depois de meses de negociações, seis crianças ucranianas que tinham sido raptadas nos primeiros dias de guerra foram devolvidas às mães.

Aurélio Faria

Esta terça-feira fica marcada pelo regresso a casa de seis crianças ucranianas raptadas nos primeiros dias da invasão russa. A sul da Ucrânia, deu-se mais um ataque contra a cidade de Kherson, que provocou várias vítimas.

O ataque de artilharia russa a Kherson foi lançado esta terça-feira de manhã, tendo surgido da da margem oposta do rio Dnipro.

No último relatório da guerra, a Rússia afirma apenas que continua a repelir a contra ofensiva ucraniana e a atingir alvos militares do inimigo.

Em Moscovo, Vladimir Putin fez esta terça-feira uma visita guiada pelo Museu do Programa Nuclear Russo, e participo, horas depois, na cerimónia de acreditação de novos embaixadores, onde garantiu que a Rússia “é um país pacífico”.

“O nosso país não tem ideias preconcebidas, nem muito menos intenções hostis em relação a ninguém. E, claro, esperamos que todos os parceiros internacionais, que mantêm relações connosco, adiram aos princípios de igualdade e da consideração mútua de interesses", afirmou o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O momento do dia aconteceu na embaixada do Qatar onde, depois de meses de negociações, seis crianças ucranianas que tinham sido raptadas nos primeiros dias de guerra foram devolvidas às mães.

Diferente deste resgate negociado, e ainda por resolver, está outro caso considerado um crime de guerra: o das 20 mil crianças ucranianas que Kiev garante
terem sido deportadas para a Rússia logo no início da invasão.

O processo desencadeou um mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional contra Vladimir Putin.

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