Sobre a colisão no aeroporto de Haneda, no Japão, o primeiro-ministro japonês afirmou que este acidente, que vitimou cinco passageiros do avião da guarda costeira, não afetou a distribuição de bens pela população vítima do sismo na região nipónica Ishikawa.
O primeiro-ministro japonês acrescentou que estão a ser traçadas várias rotas aéreas para essa destruição de bens pala população.
“Neste momento, vários ministérios estão a trabalhar em conjunto e asseguram várias rotas. Penso que o acidente no aeroporto de Haneda não teve qualquer impacto na distribuição de ajuda”, defendeu Fumio Kishida, em conferência de imprensa.
1.000 soldados foram enviados para ajudar nestas missões de resgate e a prioridade no terreno continua a ser salvar vidas, numa região com temperaturas negativas nesta altura o ano.
Segundo a agência meteorológica japonesa JMA, o maior sismo teve uma magnitude de 7,6 na escala de Richter, e colocou durante algumas horas cidades russas no Extremo Oriente em alerta devido a risco de tsunami.
Acidente sob investigação
As autoridades japonesas já começaram a investigar o acidente que envolveu dois aviões no aeroporto de Haneda (Tóquio), no Japão.
Os destroços do avião comercial A350 da companhia Japan Airlines, que ardeu terça-feira, esta estão neste momento a ser analisados, segundo esclareceu em conferência de imprensa o responsável dos Transportes e Segurança no Japão.
“A caixa negra do avião da Guarda Costeira foi recuperada. Por ‘recuperada’ quero dizer que a caixa negra do avião está finalmente à mão e estamos nessa fase", afirmou Takuya Fujiwara.
Sobre os próximos passos, acrescentou que “agora temos de ver se há dados que possam ser utilizados”, esclarecendo que “nem sempre é 100% possível” a extração dos dados.
O objetivo desta investigação é determinar a causa da violenta colisão entre o avião comercial e um avião da guarda costeira, que estava a estacionado no aeroporto, com o objetivo de distribuir ajuda humanitária pelas vítimas do sismo que ocorreu horas antes na região nipónica de Ishikawa
Também a fabricante de aeronáutica Airbus anunciou o envio de uma equipa de especialistas para participar nas investigações da colisão, que vitimou cinco ocupantes do avião da guarda costeira.
A Airbus indicou que, por enquanto, não são conhecidas as circunstâncias exatas do que aconteceu.