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Avião com mais de 300 pessoas a bordo em chamas em aeroporto no Japão

O avião A350 da Japan Airlines com 367 passageiros colidiu com um aparelho da guarda costeira que levava seis pessoas. Todos as pessoas a bordo do A350 foram retiradas e apenas o comandante do avião da guarda costeira conseguiu escapar, com ferimentos, as outras cinco pessoas morreram.

SIC Notícias

Um avião incendiou-se na pista do aeroporto japonês de Haneda, em Tóquio, cerca das 18:00 locais (09:00 em Lisboa), depois de colidir com um avião da guarda costeira, que também se incendiou, matando cinco das seis pessoas a bordo, de acordo com a emissora pública japonesa NHK.

O avião A350 da Japan Airlines tinha 367 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Foram todos retirados em segurança e o incêndio extinto.

Nas redes sociais, estão a ser publicadas várias fotos e vídeos, alguns de dentro do avião da Japan Airlines, logo após a colisão com o outro avião.

O avião A350 da Japan Airlines, proveniente da ilha de Hokkaido, colidiu com um aparelho da guarda costeira que tinha seis pessoas a bordo. O comandante conseguiu escapar com ferimentos, mas os outros cinco elementos morreram.

Este avião, um Bombardier, estava a caminho do aeroporto Niigata para entregar ajuda na península de Noto que foi ontem atingida por um forte sismo.

O Ministério do Território, das Infraestruturas e dos Transportes anunciou a abertura de um inquérito para determinar as causas do acidente.

Em declarações aos jornalistas, Tetsuo Saito afirmou ainda que o aeroporto de Haneda vai regressar à normalidade o mais rápido possível.

"Quando acontecem estes acidentes, há várias falhas ao mesmo tempo"

O investigador de acidentes aéreos Luís Trindade considera que existiram várias falhas ao mesmo tempo neste acidente. Em declarações à SIC Notícia, lembra que todas as comunicações que ocorreram neste acidente estão gravadas.

“Quando acontecem estes acidentes há várias falhas ao mesmo tempo, porque mesmo que o controle de tráfego aéreo tivesse falhado, o piloto que estava a aterrar, poderia ter ou deveria ter observado que havia outra aeronave na pista”, explica Luís Trindade.

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