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Israel: "24 horas é o limite a partir do qual tudo desaba"

O vice-presidente do Movimento dos Direitos do Povo Palestiniano, Carlos Almeida, esteve na SIC Notícias para falar sobre o conflito entre Israel e Hamas.

SIC Notícias

Esta segunda-feira marca o 10.º dia consecutivo do conflito Israel-Hamas. Até ao momento, foram confirmados 4.200 mortos e 13.200 feridos. O vice-presidente do Movimento dos Direitos do Povo Palestiniano, Carlos Almeida, retrata a situação como uma "verdadeira catástrofe".

“A OMS acaba de anunciar 24 horas, que é o limite a partir do qual tudo desaba: a capacidade da OMS responder e a capacidade limitada de responder aos milhares de pessoas”, explicou Carlos Almeida.

O vice-presidente do Movimento dos Direitos do Povo Palestiniano acusa até que isto não é apenas um conflito, mas sim um "crime de guerra".

“À população da Faixa de Gaza foi lhe cortada a água, a energia e a assistência médica. Em qualquer lugar isto é crime de guerra”, acusou.

Carlos Almeida explicou ainda que “Israel nunca declarou quais são as suas fronteiras”. Porém, “o povo palestino aceitou constituir um Estado em 22% desse território, com Jerusalém leste como capital”.

Este 10.º dia de conflito está a ser marcado pelo atraso na reabertura da fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, uma reabertura que representa a entrada de ajuda humanitária e a saída de estrangeiros e palestinianos com dupla nacionalidade. O Governo israelita ativou entretanto um plano para evacuar 28 localidades perto da fronteira com o Líbano.

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