Mundo

"Amor vence terror": amigos de luso-israelita morta por Hamas homenageiam comunidade

A filosofia dos jovens amigos da israelita com ascendência portuguesa é que o terror não vença o amor e o sentimento de união e comunitário dos judeus. Por isso, após o “terrível” massacre, acordaram em recuperar a comunidade, para que se recorde os mortos com alegria.

DR

SIC Notícias

Os amigos da jovem de 23 anos luso-israelita morta num kibutz, depois de procurar refúgio do massacre num festival de música, no sábado passado planeiam reconstruir união da comunidade israelita como um sinal de que “a paz e o amor são mais poderosos que o terror”, segundo conta o The Guardian.

Dorin Atias ia começar um turno como bartender às 7:00 no festival Supernova, mas decidiu chegar mais cedo para se divertir antes do trabalho começar.

Quando os rcokets começaram a voar por volta das 6:00, Atias reagiu imediatamente. Pegou em dois amigos, correu para o carro e conduziu até um kibutz próximo em Re'im, onde eles sabiam que poderiam encontrar um abrigo ou bunker.

"Eles decidiram ir para um lugar seguro, mas ninguém sabia que havia terroristas entre eles", disse Inbar Saban, a sua melhor amiga.

Atias foi enterrada há dois dias e o corpo de Leo, o outro dos três amigos, também já foi recuperado.

Os seus amigos esperam que Eden ainda esteja vivo, mas não tiveram notícias. Na sua cidade, nos arredores de Telavive, estão todos de luto em comunidade, com mais de 1.000 pessoas presentes no funeral de Atias.

"Ela era como minha irmã mais nova que eu escolhi aos 12 anos", disse Saban.

Amor e não terror

Sendo a próxima geração do país, tiveram de tomar uma posição.

"Como jovens de vinte e poucos anos aqui… enquanto Israel vai para a guerra, isto ensina-nos uma coisa: temos que seguir em frente, temos que nos manter vivos por todos que morreram.

Segundo Saban, ela e os seus amigos devem fazê-lo Dorin e por todos os que “são assassinados porque é uma loucura que pessoas inocentes que foram dançar e bebés inocentes que vivem perto de Gaza tenham sido assassinados”.

Não há mais para onde ir, segundo a sua melhor amiga que quer defender a sua terra.

Por isso, os amigos de Atias estão a criar uma página de financiamento para um memorial duradouro.

"Decidimos fazer algo de bom em nome dela, para reconstruir o kibutz. É em tempos sombrios como estes que temos que mostrar que os humanos escolheram a paz e o amor, devemos ser o poder da luz em tempos de escuridão. Isso mantém as pessoas unidas. Esse é o legado da Dorin, toda a luz que ela trouxe para tanta gente", disse a amiga.

Últimas