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Cheias no sul de Moçambique afetam milhares de pessoas

Há registo de pelo menos seis vítimas mortais. No total, desde quarta-feira, já foram resgatadas de locais alagados ou isolados cerca de 14.000 pessoas.

SIC Notícias

O total de pessoas afetadas pelas cheias no sul de Moçambique desde quarta-feira ascende a 30.600. O número de mortes subiu de quatro para seis, anunciou o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).

No total, desde quarta-feira, já foram resgatadas de locais alagados ou isolados cerca de 14.000 pessoas, das quais 422 deram entrada nos cinco centros de acomodação criados pelas autoridades para quem não tem outra opção de abrigo.

As operações de resgate continuam, sobretudo com pequenas embarcações, e só hoje foram salvas cerca de 1.400 pessoas – a agência Lusa acompanhou operações entre Belo Horizonte e Boane onde, só no local, já haviam sido recolhidas mais de 300.

Noutros pontos da província de Maputo, tanto em redor de Boane (bacia do rio Umbeluzi) como em Magude (bacia do rio Incomáti) há operações em curso e monitorização dos níveis dos rios.

A subida do rio Incomáti pode ameaçar a Estrada Nacional 1 (EN1), que, apesar do avolumar do caudal, se mantém transitável.

Os serviços meteorológicos preveem a continuação de chuva intensa no sul de Moçambique e países vizinhos até domingo.

A situação tem obrigado a barragem dos Pequenos Libombos, que abastece Maputo, a abrir as comportas para poder manter capacidade de encaixe, agravando a situação hidrológica em redor de Boane.

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