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O que é o princípio de “uma só China” e o que tem Taiwan a ver com isso?

Pequim continua a pressionar o mundo para respeitar este princípio.

SIC Notícias

Apesar de a Casa Branca ter reiterado que nada mudou em relação à política de “uma só China” e que Washington não apoia a independência de Taiwan, Pequim diz que quem ofende a China deve ser penalizado.

A Casa Branca admite que Pequim recorra à coação económica e use o episódio como pretexto para elevar a atividade militar no estreito da Formosa, mas mantém-se firme na estratégia que definiu para a região.

A ambiguidade estratégica dos Estados Unidos em relação a Taipé foi recentemente beliscada quando, em maio, Joe Biden reafirmou que os Estados Unidos estão prontos para defender Taiwan militarmente, no caso de um ataque da China.

O que é o princípio de “uma só China”?

O Governo chinês vê Taiwan, uma ilha, como uma província separatista, mas parte integrante da China. Já Taipé rejeita esse estatuto. Tem líderes democraticamente eleitos, uma Constituição própria e Forças Armadas autónomas.

Sob forte pressão de Pequim, para que o mundo respeite o princípio de “uma só China”, apenas 15 países, como por exemplo o Paraguai, têm relações diplomáticas formais com Taiwan e como tal, não têm com a China.

Quase 50 nações mantêm relações não oficiais. Em vez de embaixadas têm escritórios informais em Taipé e alinham com a ambiguidade estratégica que lhes permite manter relações com a China continental.

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