O cante alentejano subiu ao palco principal do Meo Marés Vivas. Luís Trigacheiro e Buba Espinho juntaram-se para um concerto a duas vozes, mas com uma missão em comum: mostrar que este género musical “não é uma seca e tão ou mais fixe que os outros”.
Os artistas conhecem-se desde sempre. “Nascemos e crescemos no mesmo bairro e somos amigos desde sempre”, conta Buba Espinho em entrevista ao Primeiro Jornal da SIC. “A música foi um extra e é tão fixe poder partilhar o palco com um amigo”.
Os dois atuaram este sábado e trouxeram o Alentejo para o palco do festival. “Nós costumamos dizer que é de Beja para o mundo. Vamos tentar transparecer o que é a nossa essência alentejana, tanto na música como na maneira de sermos um com o outro. Vai ser uma coisa muito genuína, muito natural, vai ser muito bom”, explica Luís.
“Nós temos sempre esta mensagem de espalhar a nossa cultura. É como o Luís diz: não só a nossa música, mas também a nossa forma de ser enquanto povo. Essa é a nossa missão, a de levar aos quatro cantos do mundo o canto alentejano e a nossa cultura que aqui no norte é sempre muito bem recebida e esperamos mais um grande concerto”.
A oportunidade de atuar em festivais é para os artistas uma boa forma de chegar a mais pessoas. “Temos muito boa música então é importantíssimo estar nestes palcos”.