Jogos Olímpicos

"Afinal mentiste-nos a todos: estavas muitíssimo bem": Iúri Leitão surpreendeu (até) o pai

Vai voltar para Portugal com dias medalhas ao peito: Iúri Leitão é um orgulho na terra que o viu crescer, Santa Marta de Portuzelo.

Catarina Lázaro

Ana Veloso

Lúcia Amorim

Por mais voltas que Iúri Leitão dê, Santa Marta de Portuzelo será sempre a casa de partida. Deu as primeiras pedaladas aos seis anos, pela mão de um amigo do pai que também praticava ciclismo.

Desde pequeno que a bicicleta é como uma segunda pele. Quem o viu crescer descreve-o como “um miúdo muito ativo”, inteligente, “trabalhador”, “disciplinado” (é “um bom garfo, mas tem de se restringir”) - “humilde” mas também “muito ganancioso no bom sentido”.

“É natural, quando temos um filho, hoje está em voga, as pessoas querem que sejam um Cristiano Ronaldo. No caso do Carlos [pai do Iúri], queria que ele fosse um ciclista”, conta Vítor Pedrerira, primeiro treinador do agora ciclista olímpico.

Carlos Leitão nunca duvidou das capacidades do filho, mas as duas medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris conseguiram surpreendê-lo.

“Ontem falei com ele e até lhe disse 'afinal mentiste-nos a todos. Porque afinal estavas muitíssimo bem. E diz ele: ‘ó pai, eu não menti a ninguém, eu nem sabia como é que estava. Eu não sabia que a força que tinha’.”

O ciclista chega amanhã a Portugal e vai ser recebido em ambiente de festa, com uma homenagem na Câmara de Viana do Castelo. De Santa Marta de Portuzelo vão sair dois autocarros para a receção no aeroporto.

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