Incêndios em Portugal

Moradores criticam falta de coordenação e veem chamas perto das casas em Arganil

O incêndio que começou na aldeia de Piódão passou por dezenas de municípios e mantém-se ativo. Já arderam mais de 20 mil hectares de terrenos agrícolas e floresta.

Joana Rita de Almeida

Nelson Mateus

Pedro Castanheira

Vanda Paixão

Os últimos dias têm sido de sobressalto para as populações que veem as chamas chegar perto e de forma intensa junto das habitações.

Outeiro da Vinha tem tido perto uma das frentes de fogo, que continuam a propagar-se no Parque Natural da Serra da Estrela. É uma das povoações ameaçadas, hora sim, hora não, dependente do vento.

Ao cimo, junto à nacional que a liga a Alvoco da Serra, onde o incêndio também já chegou perto, os bombeiros estiveram durante a noite a realizar trabalhos para tentar travar o avanço das chamas.

Os acessos e a orografia dificultam o combate numa noite mais favorável, com as temperaturas a baixar e a humidade a aumentar.

Ao final da tarde desta terça-feira, Teixeira, com pouco mais de cem habitantes, mantinha-se rodeada por outra frente.

Quem ali vive não consegue tirar os olhos da floresta que arde desde sexta-feira. Os moradores fazem críticas à falta de coordenação dos meios.

O incêndio que começou na aldeia de Piódão passou por dezenas de municípios e mantém-se ativo. Já arderam mais de 20 mil hectares de terrenos agrícolas e floresta.

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