Guerra no Médio Oriente

Benjamin Netanyahu mantém ofensiva na Faixa de Gaza apesar dos protestos em Telavive e da pressão internacional

Donald Trump diz que espera um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza nos próximos dias. O otimismo moderado do Presidente dos Estados Unidos contrasta com a situação vivida no território, onde as condições de sobrevivência pioram a cada dia que passa.

Sofia Arêde

Apesar da pressão internacional e da crescente oposição interna, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mantém-se inflexível em relação à ofensiva na Faixa de Gaza.

Durante o fim de semana, os protestos regressaram às ruas de Telavive, onde milhares de pessoas exigiram o fim da guerra e o regresso de todos os reféns.

Nesta vigília silenciosa, manifestantes israelitas ergueram fotografias de crianças palestinianas vítimas da ofensiva das forças de Israel em Gaza. Para estes manifestantes, a luta pela libertação dos reféns é também a luta pelos direitos humanos da população palestiniana.

Enquanto se agravam as condições de sobrevivência em Gaza, começa a ganhar forma a ideia do governo israelita de concentrar e confinar em Rafah, no sul do território, os mais de dois milhões de palestinianos de Gaza, que seriam depois encorajados a emigrar de forma voluntária.

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