Apesar da pressão internacional e da crescente oposição interna, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mantém-se inflexível em relação à ofensiva na Faixa de Gaza.
Durante o fim de semana, os protestos regressaram às ruas de Telavive, onde milhares de pessoas exigiram o fim da guerra e o regresso de todos os reféns.
Nesta vigília silenciosa, manifestantes israelitas ergueram fotografias de crianças palestinianas vítimas da ofensiva das forças de Israel em Gaza. Para estes manifestantes, a luta pela libertação dos reféns é também a luta pelos direitos humanos da população palestiniana.
Enquanto se agravam as condições de sobrevivência em Gaza, começa a ganhar forma a ideia do governo israelita de concentrar e confinar em Rafah, no sul do território, os mais de dois milhões de palestinianos de Gaza, que seriam depois encorajados a emigrar de forma voluntária.