Eleições Legislativas

"Maioria das pessoas luta para chegar ao fim do mês", critica Mortágua após falar com empregadas domésticas

Num espaço cultural da Amadora, juntaram-se militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda e outros que trouxeram, em jeito de teatro, um retrato de quem limpa casas alheias.

Pedro Miguel Costa

Odacir Júnior

O Bloco de Esquerda juntou esta manhã, na Amadora, empregadas domésticas e moradores de bairros em zonas desfavorecidas para falar das dificuldades que enfrentam. À tarde, esteve com pessoas com deficiência, numa manifestação onde apareceram três partidos.

Num espaço cultural da Amadora, juntaram-se militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda e outros que trouxeram, em jeito de teatro, um retrato de quem limpa casas alheias.

O sarcasmo por detrás do riso esconde uma realidade que o Bloco quer destacar:

"Nós vivemos num país em que a maioria das pessoas luta para chegar ao fim do mês", referiu a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua.

BE quer assistentes pessoais para cidadãos com deficiência

O Bloco seguiu, em seguida, até ao coração da capital para estar ao lado das pessoas com deficiência, que exigem muito mais do que o país lhes dá.

"Fizemos uma legislação, nomeadamente para um fator crucial da independência das pessoas com deficiência, que são os assistentes pessoais. Foi lançado um projeto-piloto e houve mil pessoas neste programa. Entretanto, o projeto-piloto chegou ao fim e o Governo mais nada fez e nós continuamos com uma legislação que foi feita, que está pendurada", criticou Mariana Mortágua.

A luta pelo voto à esquerda é agora mais renhida, num país que parece ter virado à direita.

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