Economia

Mais de cinco mil famílias pediram para congelar a prestação da casa

Este apoio tem uma duração máxima de dois anos e, ao fim de quatro anos, as famílias começam a pagar o valor que esteve congelado.

Elsa Gonçalves

Gonçalo de Freitas

Mais de cinco mil clientes bancários congelaram a prestação da casa e quase 60% dos pedidos foi feito no banco Santander.

Para ajudar as famílias com dificuldades em pagar o crédito da casa, o decreto lei publicado em outubro permite fixar, temporariamente, a prestação dos contratos.

Ao abrigo desta medida de apoio, o Santander, o Millennium e o Crédito Agrícola já renegociaram mais de cinco mil créditos à habitação. Segundo o Jornal de Notícias, só o Santander foi responsável por quase 60% dos pedidos.

A iniciativa do Governo permite congelar empréstimos para compra de casa, mas também para construção de habitação pública, nos contratos celebrados até ao dia 15 de março de 2023 e indexados a uma taxa variável.

Este apoio, que deixa de fora quem se encontre nos últimos cinco anos de contrato, tem uma duração máxima de dois anos. No final do prazo, regressa o contrato normal. Ao fim de quatro anos, as famílias começam a pagar o valor que esteve congelado.

Para além desta medida, é possível também pedir a bonificação temporária dos juros, para aliviar os encargos com o empréstimo da casa. Até agora, foram feitos quase 25 mil pedidos ao Santander, Millenium e Crédito Agrícola.

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