Economia

Vinhos novos no Douro: excedente coloca pressão nos preços

Os produtores de vinho do douro estão satisfeitos com a vindima deste ano e sublinham que é de qualidade. Os novos vinhos devem ser comercializados só no próximo ano.

Manuela Carneiro

Miguel Costa

A cor do branco já está quase no ponto. E o tinto também não se fica atrás. No Douro já se provam os vinhos novos, que deverão ser comercializados só no próximo ano.

Um mês e meio depois das vindima, já se consegue ter uma perspetiva da colheita de 2023, que em Alijó foi marcada pelas intempéries. Ainda assim, os sobressaltos não puseram em causa a qualidade.

Os vinhos da Quinta da Boeira estão em 25 países. Vende-se, sobretudo, para um nicho de mercado que valoriza o produto.

Uma visão partilhada pela Quanta Terra, marca de Favaios, que tem nos vinhos deste ano mais uma mão cheia de possibilidades.

Sentem a pressão para baixar os preços, depois das dificuldades de armazenamento dos vinhos sentidas na região durante as vindimas.

Na defesa de novos caminhos, há quem aponte para a criação de uma nova categoria para os Portos Um vinho novo, o chamado vinho de Vindima, para vender nos primeiros meses do ano.

Uma forma de trazer um retorno mais imediato para a região, numa altura em que se discute também a importância de apostar mais na promoção dos vinhos no exterior.

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