A três semanas da Páscoa, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve alerta para a necessidade de se acautelar a receção a milhares de turistas. Uma alusão ao caos vivido no aeroporto de Faro no dia em que se realizou a greve da função publica, onde milhares de passageiros chegaram a demorar 4 horas para passar o controlo de passaportes.
É o balanço para a época alta: quando a Páscoa corre bem, o verão não falha. A contar com as reservas já efetuadas, o período de férias que aí vem promete ser de muito trabalho para a hotelaria algarvia.
Há hotéis que têm já uma ocupação a rondar os 90% para o período da Páscoa. As diárias podem chegar aos 130 euros – um valor mais alto, mas que incluiu mais extras.
A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve admite que a procura está a ser maior do que nos melhores anos turísticos. As 18 novas rotas para Faro e o reforço de aviões de várias companhias estão a tornar o Algarve um destino mais procurado.
O que não pode acontecer, alertam os hoteleiros, é a repetição de situações como a vivida esta sexta-feira. A greve dos funcionários do SEF – incluídos na greve nacional da Função Pública – causou o caos no aeroporto de Faro. Passageiros tiveram de esperar quatro horas para passar o controlo de passaportes, tendo havido desmaios, gritos, protesto e até desistências.
Nesta Páscoa, praticamente todas as unidades hoteleiras do Algarve já vão estar abertas. A contratação de pessoal também começou mais cedo, para assegurar que há mão de obra para atender a enchente que se espera.