O ministro das Finanças, Fernando Medina, diz que os despedimentos na TAP estão juridicamente blindados e acrescenta que não acredita que a decisão seja contestada em tribunal.
"É uma decisão que temos total consciência de ser feita na sequência natural daquilo que são as conclusões do relatório da IGF, obviamente juridicamente blindada."
Ainda que blindada a decisão pode ser contestada. Christine Ourmiéres-Widener já tem apoio jurídico para pôr o Estado em tribunal.
Tanto o Governo, como o Presidente da República querem que a transição na TAP seja rápida, mas os sinais são de sentido contrário. Uma semana depois de terem sido despedidos, a CEO e o chairman continuam sem ser notificados da saída e em plenas funções.
A SIC apurou que ainda não há data para apresentação de resultados da empresa, que todos já disseram serem bons e que deveriam ser conhecidos este mês.
No entanto, tudo continua em aberto, nem dia, nem quem os vais apresentar. A TAP está a analisar qual a melhor forma de os comunicar ao mercado.