Desde o inicio da guerra na Ucrânia que Oleksii Yukov, voluntario de 38 anos, arrisca a vida por uma missão difícil: recuperar os militares que tombaram em combate.
Oleksi passou dias à procura do filho de lhudmlyla, concentrando as buscas num campo de batalha em Sloviansk, no Donbass.
Durante a missão, o voluntário chegou a pisar uma mina, tendo sido levado de urgência para o hospital. Perdeu o olho direito, mas voltou às buscas poucos dias depois.
"No terceiro dia, havia um gato a correr ao pé de nós. Estava sempre a subir para o meu pescoço e a saltar para o mesmo sítio. Eu disse “o gato quer mostrar algo, vamos cavar aqui”, conta Oleksi.
Era o lugar onde estava Sasha, o antigo atleta ucraniano de 27 anos tinha sido sepultado temporariamente no local onde morreu em combate. Está entre os mais de 1.000 militares que garante diz ter devolvido às famílias ao longo de uma guerra sangrenta que já entrou no terceiro ano consecutivo.
Combates continuam a céu aberto
A Ucrânia lançou na ultima madrugada um dos maiores ataques com drones em solo russo. Garante que a operação tinha como alvo uma base aérea na região sul do país e alega ter destruído por completo pelo menos seis caças bombardeiros.
As forças ucranianos dizem ainda que cerca de 20 militares podem ter sido mortos ou feridos.
As autoridades russas, por sua vez, garantem que as baterias antiaéreas abateram mais de 40 drones, mas não revelam quantos conseguiram chegar ao destino. Admitem apenas que há danos numa subestação de energia, mas não confirmam as alegações da Ucrânia.