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Abusos na Igreja: bispos estão divididos sobre pagamento de indemnizações

Ainda não há consenso nesta matéria: nem todos os bispos concordam que se pague uma reparação financeira, alguns entendem que devem ser os tribunais civis a decidir.

Susana Bastos

Pelo menos 19 vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica já manifestaram ao Grupo Vita a vontade de serem indemnizadas pelos danos sofridos.

Na próxima semana, a Conferência Episcopal Portuguesa vai reunir-se em Fátima para discutir este assunto. O Jornal de Notícias avança que os bispos estão divididos sobre as indemnizações a pagar às vítimas de abusos sexuais.

Ainda esta sexta-feira, a Conferência Episcopal vai receber do Grupo Vita a versão final do modelo de reparação financeira às vítimas.

O documento vai ser analisado na próxima semana, na reunião do órgão máximo. A assembleia plenária, com duração de quatro dias, vai realizar-se em Fátima e os bispos terão que discutir quais os critérios para definir os valores das indemnizações.

Segundo o Jornal de Notícias ainda não há consenso nesta matéria: nem todos os bispos concordam que se pague uma reparação financeira, alguns entendem que devem ser os tribunais civis a decidir.

O Grupo Vita diz que apresentou uma proposta muito refletida e bem fundamentada. Na elaboração do documento foram analisados outros processos de reparação financeira em diferentes contextos e também as soluções adotadas por outros países.

Até agora, 19 vítimas já manifestaram a vontade de serem indemnizadas financeiramente pelos danos sofridos. O Grupo Vita sinalizou 50 situações à Igreja e 18 ao Ministério Público e à Polícia Judiciária.

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